Marcão de olho na presidência da Casa
Alexandre Bastos e Arnaldo Neto 11/10/2016 17:09 - Atualizado em 13/10/2016 17:26
Vereador mais votado nesta eleição em Campos, com 5.552 votos, Marcão Gomes (Rede) já começou uma nova disputa, marcada para o primeiro dia do próximo ano. Ele será candidato à presidência da Câmara. Nessa segunda-feira (10), avisou que já está perto do número de votos necessários para assumir a presidência da Casa no primeiro biênio da próxima legislatura. “Não precisamos e não queremos montar um rolo compressor com 21 vereadores, mas estamos perto de ter a maioria necessária não só para eleição, mas para viabilizar as ações do governo”, afirmou.
Para ser eleito presidente, o vereador precisa de pelo menos 13 dos 25 votos. Ainda de acordo com o vereador, o grupo político do prefeito eleito Rafael Diniz (PPS) vai dialogar com todos: “Mas não queremos ao nosso lado figuras ligadas de forma umbilical ao coronel”, salientou Marcão, destacando que, pelo regulamento, joga pelo empate. Além disso, Marcão acredita que pode surgir um grupo independente entre os vereadores, o que quebraria a polarização entre governistas e oposição pela presidência da Casa. “Eu jogo até pelo empate. O regimento prevê que desta forma vence o vereador mais votado. Nesse processo podem surgir mais candidaturas, alguém pode não ir votar no dia. Muita coisa pode acontecer”, acrescentou o parlamentar, que esteve nessa segunda no programa Folha no Ar, da Plena TV.
Sobre Thiago Virgílio (PTC), possível nome da oposição na disputa pela presidência da Câmara, Marcão afirmou que ele “primeiro tem de esclarecer à sociedade o fato de seu nome estar envolvido na suspeita da troca de Cheque Cidadão por voto”, conforme denunciado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Nos bastidores, existe um movimento entre os rosáceos para inviabilizar a candidatura à presidência de qualquer um dos investigados no “escandaloso esquema” do Cheque Cidadão.

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