Belo Horizonte: A simpatia de uma cidade encantadora
18/10/2016 12:36 - Atualizado em 03/04/2017 16:53
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Praça da Liberdade / Divulgação
Relembrando um lindo domingo de sol na capital mineira, depois de um excelente café da manhã no hotel TulippInn Belo Horizonte, seguimos para aproveitar um programa imperdível do mineiro: a Feira de Arte e Artesanato da Afonso Pena.
Desde 1969, a Praça da Liberdade era local de encontro de artistas plásticos, onde utilizavam do espaço público para expor e vender os seus trabalhos. Com o passar dos anos, o encontro foi tomando força e se transformou na principal feira de BH. Não suportando o bom espaço da praça, a feira ocupou uma grande parte da extensão da Av. Afonso Pena, onde hoje ela acontece. Com mais de 2500 expositores, a feira possui todos os tipos de opções para o Belo Horizontino e turistas. São barracas de comidas típicas, cachaças, vestuários, bolsas e acessórios, artes plásticas, artesanatos infantil... Uma diversidade jamais vista e uma imersão na cultura local. Um programa imperdível para pessoas de todas as idades.
Após a feira, fomos em direção a um dos principais pontos turísticos da cidade. É na Praça do Papa que se pode apreciar uma das mais bonitas vistas da cidade. Localizada no bairro nobre de Mangabeiras, a praça leva esse nome, pois em 1980, em visita à capital mineira, o Papa João Paulo II exclamou “Que belo horizonte”, ao apreciar a vista urbana a partir da praça. Nela foi celebrada a missa campal e a partir desse momento a Praça Israel Pinheiro foi carinhosamente rebatizada belos moradores de Praça do Papa.
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Praça do Papa / Divulgação
Embalados pelo lindo dia, fomos conhecer a região da Pampulha. O cartão postal mais conhecido de BH, onde possui a encantadora Lagoa da Pampulha e a riqueza do complexo arquitetônico assinado pelo gênio Oscar Niemeyer. Aproveitando um projeto do atual prefeito da época, Juscelino Kubitschek, onde se previa uma série de monumentos em torno de um lago artificial foi construída a igreja de São Francisco, o museu de arte moderna e a casa de Baile. Obras possíveis de ser apreciadas no local. Além disso, é possível se deparar com pinturas e azulejos de Cândido Portinari e o paisagismo de Roberto Burle Marx. São 18 Km de extensão com ciclovias, espaços para crianças e áreas para práticas esportivas.
Já com a tarde chegando e a fome aparecendo, fomos em direção ao bairro de Lourdes. O bairro é um pólo de restaurantes premiados e badalados de Belo Horizonte e do Brasil. Uma região formada por casarões antigos e atualmente esta sendo construído os melhores e mais modernos condomínios da cidade. Um lugar super disputado e valorizado pela especulação imobiliária. Sem contar a localização privilegiada e bem próxima ao centro. São nesses valorizados metros quadrados que ficam os melhores restaurantes da cidade. Fiquei na dúvida entre almoçar no Alma Chef, dos jovens Felipe Rameh e Thiago Guerra e acabei escolhendo o restaurante Trindade. Hoje capitaneado pelo chef Fred Trindade, traz leituras de pratos típicos mineiros com toques contemporâneos e brasileiros. As sugestões do chef são o porquinho prensado a paleta de cordeiro com coszcuz e o arroz de frutos do mar. Um serviço personalizado com a eficiência e simpatia que somente o povo mineiro é capaz de fazer. Tudo orquestrado pelo maitre João. Uma experiência realmente imperdível!
Saio de Belo Horizonte com a sensação de uma viagem espetacular e com a vontade de retornar o mais rápido possível, pois é uma capital que ainda tem muito a ser explorada e abraçada. Realmente um “trem bão”.

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