Bom senso prevalece e extinta livraria "Ao Livo Verde" ocupará sala no Palácio da Cultura
Saulo Pessanha 04/05/2024 08:11 - Atualizado em 05/05/2024 08:53

O martelo está batido. A livraria Ao Livro Verde, que fechou as portas no dia 13 de novembro de 2023, com dívidas que alcançam o montante de R$ 1,6 milhões, não contará com apoio da Prefeitura para retomar o funcionamento. A proposta de reabertura foi encaminhada ao governo Wladimir Garotinho por um comitê que organiza a campanha “SOS ao Livro Verde”.
O que está decidido é que a Prefeitura vai liberar uma sala no Palácio da Cultura para acomodar o acervo da livraria — como mobília, placas, fotos. É uma forma de o poder público ajudar na preservação da história centenária do estabelecimento.
A partir da decisão anunciada pela presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Fernanda Campos, Ao Livro Verde, pelo menos com a ajuda da Prefeitura, não voltará às atividades no tradicional endereço da Rua Governador Theotônio Ferreira de Araújo.
DÍVIDAS ALCANÇAM R$ 1,6 MILHÕES
Prevaleceu o bom senso. Por mais que se lamente o fim de Ao Livro Verde, a Prefeitura não poderia bancar a reabertura de uma livraria com fins lucrativos e que, por ene motivos, se afundou em dívidas. 
A liberação de um espaço para acomodar o acervo, de forma a preservar a história da livraria, é o que pode ser feito. E vale para que o governo municipal dê vida ao Palácio da Cultura, inexplicavelmente inativo. Até a biblioteca está fechada.
Por sinal, a decisão da Prefeitura foi dada em uma reunião na segunda-feira (29), na qual compareceram apenas três representantes de entidades da sociedade civil que integram a campanha “SOS Ao Livro Verde”.

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